No início desta semana, a Microsoft escreveu à Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA) sobre uma mudança nas circunstâncias, segundo a qual o regulador deve revisar os termos de compra da Activision Blizzard e aprovar a fusão. Agora soube-se que a agência voltou a estudar os detalhes do negócio de US$ 69 bilhões, que foi bloqueado pela CMA há vários meses devido a preocupações com o impacto negativo no mercado de jogos em nuvem.

Fonte da imagem: Microsoft

Num comunicado da Microsoft, que foi enviado ao regulador britânico, refere-se que a agência deve estar atenta a um conjunto de acordos que a Microsoft tem celebrado no segmento de jogos cloud. A empresa também acredita que o impacto negativo nesse segmento pode ser mitigado por um acordo de 10 anos com a Sony, segundo o qual os jogos da franquia Call of Duty continuarão sendo lançados nos consoles PlayStation durante esse período.

«O acordo com a Sony garante que indiscutivelmente o jogador mais influente na indústria de videogames tenha acesso de longo prazo à série de jogos da Activision que considera mais importante”, afirmou a Microsoft em comunicado.

Lembre-se que em abril deste ano, o CMA se opôs à aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft. A decisão foi motivada por preocupações de que o acordo prejudicaria a concorrência no crescente mercado de jogos em nuvem. Agora, após um novo acordo com a Sony e outras nuances que a Microsoft delineou em um comunicado ao CMA esta semana, o regulador está de volta ao acordo. Ao mesmo tempo, o regulador convidou os interessados ​​a se manifestarem sobre os novos materiais apresentados pela Microsoft até 4 de agosto de 2023.

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