Enquanto alguns entusiastas (e empresas) procuram e encontram maneiras de executar o Doom em dispositivos não projetados para ele, outros estão criando um método revolucionário para monetizar o jogo de tiro clássico da id Software.
O engenheiro e desenvolvedor americano Guy Dupont apresentou sua invenção no hackathon Stupid Shit No One Needs & Terrible Ideas, realizado recentemente em Boston.
«É hora de pararmos de lançar o Doom em novos dispositivos e começarmos a adicionar coisas novas ao Doom. Hoje, por exemplo, adicionei microtransações ao jogo original”, gabou-se Dupont.
Como você pode ver no vídeo acima, na forma modificada de Dupont, Doom congela toda vez que o usuário pega um item. Desbloquear o jogo é tão fácil quanto descascar peras – basta pagar a fatura emitida usando o código QR.
Dupont explicou que colocou a biblioteca libcurl no Chocolate Doom (uma versão conservadora do jogo original para sistemas modernos) e escreveu um servidor em Python para gerar códigos QR e processar informações de pagamento.
O desenvolvedor enfatizou que não se considera um gamer, mas destacou a quantidade de menções à Electronic Arts nos comentários. Além da EA, Ubisoft e Bethesda apareceram nas análises:
- «Ah, este DOOM Ubisoft Edition Remastered”, fantasia Ordinary PXL;
- «Parabéns! Você recebeu um convite para trabalhar na EA”, relata Douglas Fischer;
- «Tenha cuidado, a EA pode se envolver nisso”, avisa Rovan;
- «
- «Obrigado, já odeio isso”, Finley Fisch não esconde;
- «Parece algo do repertório da EA Sports”, lembra Ben van Hartingsveldt;
- «Por favor, não dê ideias para a EA”, pede o não cachorrinho;
- «Tenha cuidado, a Bethesda é dona do Doom e pode estar interessada”, ameaça TurboDumpster 16.
Classic Doom não é o único da série ao qual microtransações foram adicionadas após o lançamento e não por vontade dos desenvolvedores. Skins pagas em Doom Eternal apareceram, contrariando as promessas dos autores, um ano após o lançamento.