O portal australiano Cyber Daily informou que o grupo hacker Mogilevich, por meio de uma publicação na darknet, anunciou o hackeamento da Epic Games, conhecida pelo battle royale Fortnite e pela loja digital Epic Games Store.
Os invasores afirmam que realizaram um ataque furtivo aos servidores da Epic Games e tomaram posse de 189 GB de dados da empresa – endereços de e-mail, senhas, nomes, sobrenomes, informações de pagamento, “código-fonte e muito mais”.
Mogilevich colocou à venda esse conjunto de dados internos. O prazo para aquisição do lote era 4 de março. Os hackers não especificaram o que aconteceria com o “produto” após esta data.
Em conversa com a Bleeping Computer, um representante do grupo citou o preço do lote – US$ 15 mil – mas se recusou a divulgar os materiais de hacking até que pudessem provar a “disponibilidade de fundos” para a compra (os hackers fizeram isso por três potenciais compradores).
Em comunicado ao portal Video Games Chronicle, um representante da Epic Games garantiu que a empresa está a estudar a situação, mas neste momento não há “nenhuma evidência da veracidade das declarações de Mogilevich”.
A Epic Games já recorreu a Mogilevich em busca de provas do fato dos dados roubados, mas ainda não recebeu resposta: “O mais próximo de uma resposta foi este tweet em que supostamente pediram US$ 15 mil e comprovante de fundos”.
Como observa o Cyber Daily, Mogilevich apareceu recentemente no cenário hacker. A Epic Games se tornou seu quarto alvo. A primeira foi a Infiniti USA, uma divisão da Nissan que foi hackeada na semana passada.