O roteirista Baldur’s Gate 3 explicou a declaração sobre 17 mil finais – tudo acabou sendo mais simples e mais difícil ao mesmo tempo

Esta semana, o canal Fextralife no YouTube postou um vídeo sobre Baldur’s Gate 3, que cita o principal escritor do projeto Crystal Ding (Chrystal Ding) sobre 17.000 finais. Essa informação intrigou tanto os jogadores que outro escritor, Adam Smith, decidiu falar mais sobre esse recurso.

Fonte da imagem: Larian Studios

Em uma conversa com GamesRadar, Smith descreveu um equívoco comum sobre narrativas ramificadas: os usuários imaginam que uma certa escolha abre um novo enredo, o próximo – outro, e assim por diante indefinidamente. Com tal esquema, os jogadores não teriam a oportunidade de retornar a determinados pontos da história.

Para maior clareza, o roteirista comparou o dispositivo narrativo de Baldur’s Gate 3 a uma grande teia, cujo centro é o final e a borda externa é o início da história. O jogador se move na mesma área, mas todas as variações do enredo até o final ecoam entre si, então ele parece “dançar” entre os fios entrelaçados.

Assim, não estamos falando de 17 mil versões diferentes da final. Na realidade, o número de finais completos é descrito por um número “não muito grande” de dois dígitos, e suas possíveis variações são calculadas em milhares, dependendo de como o jogador chegou ao centro da teia. “O mundo do jogo não muda com cada escolha que você faz”, enfatizou Smith. “A verdade é que os personagens reagem a todas as suas decisões. Cada clique leva a algo. Às vezes, as consequências são sutis, mas todas significam alguma coisa.”

Esses enredos “tecidos” que os desenvolvedores demonstraram durante a recente transmissão de Panel from Hell. Eles mostraram como as duas opções de enredo se desenvolveram perpendicularmente uma à outra, dando ao jogador a capacidade de pular de uma linha para outra à vontade. No centro desse esquema está Jaheira, de quem os fãs se lembram de participações anteriores na série. Devido à sua “moralidade flexível” e vontade de “fazer coisas ruins por bons motivos”, o jogador pode ser seu inimigo ou amigo, ou assumir uma postura neutra. Depende de decisões tomadas no passado, mas uma coisa complica as coisas: em Baldur’s Gate 3, os personagens só sabem do herói o que ele lhes conta.

Jaheira é uma das personagens mais importantes do segundo ato, mas mesmo que ela morra, a trama não terá fim.

Na maior parte do jogo, os usuários podem mentir para os NPCs sobre coisas que podem ou não ter feito. Este momento complica muito a tarefa dos roteiristas, mas permite uma variabilidade incrível. Segundo Smith, seu estilo de jogo favorito é o “mal pragmático”, onde o herói “manipula as pessoas e nenhuma delas sabe o quão terrível ele realmente é”.

Baldur’s Gate 3 será lançado em 3 de agosto no PC (Steam, GOG) e em 6 de setembro no PlayStation 5. Os compradores da Sony Deluxe Edition poderão começar a jogar três dias antes. A Larian Studios começará a enviar chaves de revisão para a mídia em 28 de julho.

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