O programador Patrick Gillespie desenvolveu o que pode ser a menor versão do clássico jogo Snake. Em vez dos gráficos habituais, a sua versão de Snake utiliza subpixels individuais do ecrã LCD, o que torna o jogo quase invisível sem… um microscópio.

Fonte da imagem: Patrick Gillespie/YouTube

O jogo, criado por Gillespie, é jogado em um navegador web e funciona de acordo com as mesmas regras da versão padrão do Snake, escreve Notebookcheck. O usuário controla uma “cobra” que absorve objetos e fica mais comprida a cada elemento “comido”. A peculiaridade deste projeto é que ao invés de uma imagem, o movimento do objeto é exibido na tela apenas no nível dos subpixels, cada um deles composto por três partes – vermelho, verde e azul.

São esses subpixels, trabalhando juntos, que formam as cores da tela. Porém, Gillespie conseguiu fazer com que o jogo utilizasse apenas um deles, o que exigiu muito trabalho e modificação significativa do código do programa.

As primeiras dificuldades surgiram com a precisão da exibição. Por exemplo, quando o subpixel verde foi ativado, a luz da luz de fundo do monitor iluminou parcialmente o subpixel vermelho adjacente, criando artefatos visuais. No entanto, Gillespie resolveu este problema mudando para um espaço de cores não padrão, diferente do formato sRGB bem conhecido e amplamente utilizado.

O resultado é um jogo impossível de ver sem microscópio e, apesar de sua absoluta impraticabilidade (como jogá-lo?), o projeto demonstrou a capacidade de controlar minúsculos pixels por meio da escrita de código de programa, o que é interessante por si só e pode ter um impacto no futuro no desenvolvimento de tecnologia na área de exibição de dados em monitores.

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