Em fevereiro, o chefe de jogos da Microsoft, Phil Spencer, falou sobre um uso incomum de inteligência artificial nessa área: preservar jogos antigos, independentemente da plataforma em que foram lançados. O trabalho de pesquisa da empresa nessa direção já rendeu os primeiros resultados.
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Um dos chefes do departamento do Xbox, Haiyan Zhan, publicou uma demonstração dessa tecnologia – o Quake II foi lançado em um navegador usando IA. “Jogabilidade gerada por IA – movimento, tiro, exploração – e cada quadro é criado na hora por um modelo de mundo de IA que reage às ações do jogador em tempo real. O nível original do Quake II continua sendo uma expressão poderosa da visão dos desenvolvedores. Essa IA abre novas maneiras de interagir com o processo e talvez mostre como ferramentas futuras podem capacitar equipes de desenvolvimento”, explicou o gerente principal. Qualquer pessoa pode experimentar a tecnologia visitando a página do projeto.
Gerar mundos usando IA poderia, em teoria, ajudar a reviver qualquer jogo, mesmo que ele fosse pouco conhecido e lançado apenas em plataformas que hoje são inacessíveis. Isso exigirá um treinamento adequado da IA: fornecendo a ela as informações necessárias e, talvez, mostrando algumas horas de jogo. Depois disso, o projeto fica jogável do início ao fim. Surge a pergunta: o que é mais fácil de implementar: reviver o jogo por meio de IA ou envolver um estúdio de desenvolvimento para recriá-lo usando métodos tradicionais?
