Um entusiasta chamado Aaron Christophel executou o Doom em outro ambiente improvável: o Anker Prime Charger, um carregador de mesa escolhido aparentemente apenas por causa de sua tela e sistema em um chip com especificações técnicas extremamente modestas.

Fonte da imagem: youtube.com/@atc1441

Os principais recursos do carregador, como suporte de energia de 250 W, seis portas USB e tecnologia GaNPrime, eram inúteis. O que era útil, no entanto, era a tela colorida de 2,26 polegadas com resolução de 480 × 200 pixels e o sistema em chip Synwit SWM34S com processador Arm Cortex-M33, 8 MB de RAM e um disco rígido de 16 MB. Isso era suficiente para rodar um jogo da era dos computadores com processadores single-core com frequência de clock de 25 a 33 MHz. Embora, como o entusiasta especificou, a resolução tivesse que ser reduzida para atingir um desempenho confortável.

Para controlar a jogabilidade, optou-se por usar a única ferramenta disponível no carregador: uma manivela giratória. A rotação lenta é responsável por girar o personagem, a rápida por seu movimento para a esquerda e para a direita, e o disparo é feito pressionando o botão. Não há saída de som, mas isso pode ser visto como uma vantagem do projeto: foi implementado sem modificações de hardware, enfatizou Christophe. Para carregar o software, o entusiasta utilizou o conector de depuração.

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