O ditador Pagan Min, de Kyrat, nascido em Hong Kong, em Far Cry 4, foi um dos vilões mais intrigantes da série, mas acontece que seu papel no jogo de 2014 poderia ter sido ainda mais interessante.
Fonte da imagem: Ubisoft
Tradicionalmente, os jogos Far Cry apresentam missões de limpeza/captura de mapas para libertar postos avançados inimigos, mas no início do desenvolvimento foi sugerido que Far Cry 4 poderia se afastar desse cenário.
Em uma entrevista para uma edição recente da revista Edge, o ex-diretor criativo de Far Cry 4, Alex Hutchinson, revelou que o jogo de tiro em mundo aberto poderia ter a possibilidade de colaborar ocasionalmente com Ming.
De acordo com Hutchinson, no início da produção, a equipe de Far Cry 4 discutiu a ideia de adicionar uma opção ao jogo que permitiria a Ming recuperar postos avançados inimigos previamente capturados pelo jogador.
«”Por exemplo, se você simpatiza com o vilão e acha que ele não é tão ruim quanto as pessoas dizem, mas não gosta [dos aliados]. Essa liberdade de expressão e a capacidade de mudar de ideia me pareceram muito, muito interessantes”, disse Hutchinson.
Segundo Hutchinson, é justamente nessa mecânica que reside o verdadeiro charme dos jogos de mundo aberto. É característico que os desenvolvedores, mesmo assim, tenham abandonado a ideia de transferir postos avançados capturados para Ming.
Far Cry 4 estreou em novembro de 2014 para PC, PS3, PS4, Xbox 360 e Xbox One. O jogo vendeu mais de 10 milhões de cópias em todo o mundo e gerou várias sequências, embora Far Cry 7, ao contrário dos rumores, ainda não esteja no horizonte.
