A Microsoft aumentou significativamente o preço da assinatura do Xbox Game Pass, surpreendendo muitos usuários. Por exemplo, o plano premium aumentou 50%, chegando a US$ 30 por mês. Essa decisão teria sido uma resposta à desaceleração do crescimento de assinantes e à queda na receita de franquias importantes, incluindo uma das mais conhecidas, Call of Duty.
Fonte da imagem: Billy Freeman/Unsplash
O aumento de preço gerou uma reação furiosa nas redes sociais, com a varejista GameStop chegando a postar uma ilustração irônica incentivando as compras no varejo. Enquanto isso, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, vinculou a situação às tarifas comerciais impostas por Donald Trump. De acordo com a Bloomberg, citando opiniões anônimas de vários funcionários do Xbox, o aumento de preço reflete a incapacidade do modelo de assinatura de compensar a perda de jogos de alta margem como Call of Duty, adquirido por meio da aquisição da Activision Blizzard em 2023. Um ex-funcionário do Xbox relatou que a empresa perdeu mais de US$ 300 milhões em receita com as vendas do jogo para consoles e PCs somente no ano passado.
De acordo com Joost Van Dreunen, fundador da empresa de análise Aldora, o Game Pass não apresentou o crescimento explosivo que a Microsoft esperava após a aquisição da Activision, e o modelo de preços atual se mostrou desproporcional aos custos de infraestrutura. No entanto, com a Sony e a Nintendo perdendo a liderança em hardware, o Game Pass é visto como uma fonte importante de receita estável. O serviço foi lançado em 2017 por US$ 10 por mês, oferecendo acesso a mais de 100 jogos, todos essencialmente desatualizados.No entanto, já em 2018, a Microsoft começou a incluir seus próprios lançamentos na assinatura no dia do lançamento sem custo extra, o que imediatamente causou polêmica dentro da empresa devido ao fato de que o desenvolvimento de jogos modernos requer centenas de milhões de dólares e vários anos, enquanto o modelo tradicional pressupunha a venda de cada cópia por US$ 60-70 mais renda adicional deCompras dentro do jogo. As assinaturas, no entanto, transformaram os jogos em um “bufê”, prejudicando as vendas no varejo.
Na última década, a Microsoft investiu bilhões na aquisição de estúdios de jogos, incluindo a aquisição recorde de US$ 69 bilhões da Activision Blizzard. Embora a inclusão de sucessos como Call of Duty no Game Pass tenha fortalecido o apelo da assinatura, também reduziu as vendas no varejo. Especificamente, de acordo com a IGN, 82% das cópias de Call of Duty: Black Ops 6 vendidas no ano passado foram para PlayStation, apesar do jogo estar disponível por meio de uma assinatura do Xbox.
Além disso, em meio a um declínio geral na indústria de jogos (os jogadores estão cada vez mais aderindo a títulos conhecidos, evitando novos lançamentos), a Microsoft implementou demissões em larga escala. Em 2024, 2.550 funcionários foram forçados a deixar a divisão Xbox, e a CFO Amy Hood exigiu que o Xbox melhorasse a lucratividade, o que, segundo especialistas, foi o catalisador para uma revisão drástica da política de preços do Game Pass.
Diante disso, a Microsoft anunciou novos níveis de preços para o Game Pass: US$ 10 por mês para 50 jogos, US$ 5 para 200 jogos e US$ 30 para mais de 400 jogos, incluindo 75 jogos no dia do lançamento do console. Essa lista incluirá novos títulos aguardados, como Call of Duty: Black Ops 7 e The Outer Worlds 2.
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