O diretor de cinema James Cameron dificilmente pode ser considerado um retrógrado em termos do uso de efeitos visuais avançados, pois foi ele quem deu ao mundo os lendários Exterminador do Futuro 2, Titanic e Avatar. Ele encara a introdução da inteligência artificial na cinematografia com alguma cautela por enquanto, mas está convencido de que, com o tempo, poderá se beneficiar dela em seu trabalho.
Fonte da imagem: Unsplash, Anh Tuan To
Por um lado, Cameron chama a IA generativa de “a próxima grande onda na tecnologia cinematográfica”, mas, por outro, a compara a “um gênio que saiu da lâmpada”. Em entrevista ao Screen Daily na Nova Zelândia, onde trabalha em Avatar 3, o renomado diretor disse que “ainda não aprendemos a controlar” a IA. “É fundamental que a comandemos e a controlemos, mantendo-a como uma ferramenta artística e não como um substituto para os atores”, enfatizou Cameron.
Ele próprio, como admitiu, teme a perspectiva de substituir atores por imagens criadas por inteligência artificial. Nesse sentido, a IA pode causar muitos danos se começar a substituir atores ou sintetizar aqueles que já morreram. “Há muitas coisas perigosas pela frente, mas nunca tive medo de novas tecnologias”, disse Cameron, otimista. Ele quer dominar essa ferramenta e usá-la a seu critério em suas próprias obras de arte. O diretor está convencido de que a IA simplificará a produção de filmes e acelerará seu lançamento, além de reduzir os custos desses processos.
O mesmo “Avatar” leva até quatro anos de vida para Cameron em cada parte, então ele gostaria de reduzir esse período para três ou dois anos, por exemplo. Ao mesmo tempo, ele não gastará o tempo livre visitando a praia e poderá começar a trabalhar em um novo filme. Cameron tem certeza de que, assim, conseguirá fazer mais no tempo que o destino lhe concedeu. Por outro lado, ele teme o aumento dos custos de produção cinematográfica, com a simultânea queda da demanda pelo cinema como gênero. A IA generativa, segundo ele, poderia dar início a muitos filmes visualmente ricos, mas difíceis de implementar do ponto de vista técnico. Ele compara o estado atual do uso da IA com os tempos do Velho Oeste.
Ele também compartilhou seus planos criativos para o futuro. Se a terceira parte de Avatar render ao diretor dinheiro suficiente, ele gostaria de fazer a quarta e a quinta, já que os roteiros já foram escritos. Ao mesmo tempo, ele considera importante filmar Fantasmas de Hiroshima, se houver tempo suficiente. Cameron admitiu que ainda pode se orgulhar de ter uma imaginação bastante desenvolvida e que tem sonhos vívidos todos os dias. Ele também está feliz por poder se expressar no cinema e está pronto para fazer isso infinitamente.
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