Detentores de direitos autorais literários frequentemente processam criadores de grandes modelos de linguagem, e a Apple não é exceção, já que uma ação judicial relacionada foi movida contra a empresa no mês passado. Este caso pode não ser o fim da questão, já que outro grupo de autores também entrou com ações contra a empresa.

Fonte da imagem: Apple

De acordo com a Reuters, dois pesquisadores de uma universidade estadual de Nova York entraram com uma ação judicial na Califórnia contra a Apple, acusando-a de usar “bibliotecas paralelas” contendo textos de livros obtidos ilegalmente para treinar seu serviço proprietário Apple Intelligence. Os autores da ação, os professores Susana Martinez-Conde e Stephen Macknik, alegam que a Apple utilizou milhares de textos de livros obtidos ilegalmente e outros materiais protegidos por direitos autorais para treinar seu sistema de IA. Entre eles, estavam os próprios artigos científicos dos autores.

A ação judicial busca uma indenização por danos morais não especificados e uma liminar contra a Apple, impedindo-a de usar esses documentos de forma não autorizada. A ação afirma que, no dia seguinte ao anúncio do Apple Intelligence, a capitalização de mercado da empresa aumentou em mais de US$ 200 bilhões, uma avaliação que dificilmente será justa, dados os métodos usados ​​para treinar os modelos formais de linguagem.

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