O Universal Music Group (UMG) enviou mensagens para as principais plataformas de música, incluindo Spotify e Apple, pedindo-lhes que impeçam que algoritmos de inteligência artificial acessem as melodias e letras protegidas por direitos autorais da gravadora. Isso foi relatado pelo Financial Times, citando suas próprias fontes.
Controlando cerca de um terço do mercado global de música, a UMG está preocupada com o fato de que, ao treinar modelos generativos de IA para escrever música, sejam usadas composições de propriedade da gravadora – as obras criadas dessa maneira geralmente se assemelham a faixas de artistas famosos. As composições geradas por IA aparecem em serviços de streaming e os representantes da UMG enviam solicitações para removê-las em massa.
Em alguns casos, a IA realmente comete atos ilegais sob o comando de uma pessoa: por exemplo, cria músicas que soam como Kanye West cantando músicas de The Weeknd e SZA. Era uma vez um serviço que permitia baixar qualquer música, e a IA a processava como se o intérprete fosse Drake (Drake) – agora o recurso já foi fechado.
Anteriormente, o Google falou sobre o projeto MusicLM: um modelo de IA que gerava música a partir de uma descrição de texto. Ela treinou em um banco de dados de 280.000 horas de música, mas a empresa se recusou a liberar o produto ao público depois de descobrir que 1% da música gerada por IA era uma cópia direta de obras protegidas por direitos autorais.
«Temos uma responsabilidade moral e comercial com nossos artistas por trabalhar para impedir o uso não autorizado de suas músicas e proibir o upload de conteúdo que viole os direitos de artistas e outros autores nas plataformas. Esperamos que nossas plataformas parceiras evitem que seus serviços sejam usados de uma forma que prejudique os artistas”, disse um porta-voz da UMG.