Em entrevista à CNBC, a CFO da OpenAI, Sarah Friar, afirmou que há uma “demanda insaciável por GPUs e computação”, dissipando os temores de alguns no setor de IA de que a bolha estava prestes a estourar. Para a própria OpenAI, um marco importante foi ultrapassar US$ 1 bilhão em receita mensal em julho.

Fonte da imagem: OpenAI

Na semana passada, Sam Altman, CEO da OpenAI, afirmou que a empresa estava pronta para investir trilhões de dólares em data centers, sentimento compartilhado por seu CFO. Friar afirmou que o maior desafio da OpenAI é atender à demanda por capacidade computacional de IA. “É por isso que lançamos o Stargate. É por isso que estamos construindo mais”, disse ela. O Stargate, que conta com financiamento do SoftBank, Oracle e investidores árabes, deve construir enormes data centers de IA nos EUA nos próximos quatro anos, a um custo de até US$ 500 bilhões.

A OpenAI está recrutando ativamente novos clientes para esse tipo de trabalho, incluindo Oracle e Coreweave, mas enfatiza que a maior acionista da startup, a Microsoft, também está ativamente envolvida. “A Microsoft continuará sendo uma parceira importante para nós nos próximos anos, e acredito que estamos intimamente alinhados por meio de nossa propriedade intelectual. Lembre-se, os produtos de IA da Microsoft são baseados na tecnologia OpenAI”, explicou Friar.

O crescimento da receita da OpenAI não mostra sinais de interrupção, atingindo US$ 1 bilhão no mês passado, o que lhe permite faturar pelo menos US$ 10 bilhões em termos anuais, ou mesmo os US$ 12,7 bilhões inicialmente previstos. O CFO da empresa observou que o número de usuários ativos semanais, que chega a 700 milhões, permite detectar a inconstância das pessoas. O lançamento do modelo ChatGPT-5 foi acompanhado por críticas dos usuários. O número de assinantes Plus e Pro só cresce neste momento, como observou Sarah Friar.

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