A Xerox concluiu a aquisição da Lexmark por US$ 1,5 bilhão, unindo duas empresas icônicas da impressão tradicional de escritório em um mercado em retração. A fusão teria sido um grande negócio em outra época, mas tem sido amplamente ignorada em meio ao declínio geral do interesse do consumidor pela impressão.

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Ambas as empresas continuam sendo marcas reconhecidas em todo o mundo, mas a transição em massa para tecnologias digitais e dispositivos móveis atingiu seriamente o mercado de impressão residencial e comercial. A principal demanda, como escreve o TechSpot, agora se concentra no setor corporativo – bancos, agências governamentais e saúde.
Apesar disso, a Xerox espera se manter à tona. Após a fusão, a empresa atenderá mais de 200.000 clientes em 170 países e operará aproximadamente 125 unidades de produção e logística em 16 países. O CEO da Xerox, Steve Bandrowczak, permanecerá no cargo. O presidente da Lexmark, Allen Waugerman, por outro lado, deixará a empresa.
O negócio foi financiado com recursos próprios e empréstimos tomados. A Xerox espera que a fusão comece a trazer efeitos positivos já no próximo ano e, em dois anos, a empresa planeja economizar US$ 240 milhões por ano com a combinação das operações.
A Lexmark foi fundada em 1991, abriu o capital em 1995 e atingiu o auge no início dos anos 2000. Após sair do mercado de impressoras jato de tinta para o consumidor em 2012 e fechar o capital em 2016, a empresa continuou a perder participação de mercado.
A Xerox, cuja história começou em 1959 e que desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento de equipamentos de cópia, também vivenciou um boom no início dos anos 2000. Agora, ambas as empresas apostam na união de recursos para se adaptar às novas realidades do mercado.
