Representantes de vários ministérios e departamentos indianos na Índia realizaram uma reunião onde tomaram a decisão fundamental de escolher o conector USB tipo C como padrão para dispositivos móveis inteligentes. O secretário do Departamento de Assuntos do Consumidor, Rohit Kumar Sing, disse que a decisão foi tomada no melhor interesse dos consumidores e destinada a reduzir o lixo eletrônico.
Os participantes da reunião concordaram que o USB Type-C deve ser feito incontestavelmente para dispositivos como smartphones, tablets e laptops, e outra opção pode ser oferecida para celulares com funcionalidade básica. Um subcomitê separado foi formado para determinar o destino dos dispositivos vestíveis. A transição para os novos padrões será realizada em etapas – isso permitirá que fabricantes e consumidores se adaptem aos novos padrões.
Uma iniciativa semelhante na Europa foi lançada em junho do ano passado e, em outubro de 2022, tornou-se lei. A partir de 2024, o conector USB tipo C se tornará obrigatório para telefones, tablets, câmeras e outros pequenos dispositivos móveis vendidos na UE e, a partir de 2026, os laptops também estarão sujeitos à regulamentação. A lei também se aplica aos produtos da Apple, que atualmente equipam seus iPhones com uma porta Lightning proprietária. Um movimento semelhante está ganhando força nos Estados Unidos, portanto, se países como a Índia não seguirem o exemplo, correm o risco de se tornar um depósito de lixo para telefones obsoletos.
Atrás dos países ocidentais, a Índia segue ativamente o caminho da digitalização, e a pandemia apenas acelerou esses processos: até 2025, a economia digital no país deve ultrapassar US$ 1 trilhão. A Índia pretende quadruplicar sua produção de eletrônicos até 2026 e, ao mesmo tempo, aumentar suas exportações em 750%. O volume de bens eletrônicos produzidos no país é de US$ 76 bilhões até 2022, dos quais US$ 16 bilhões são exportados. Para atingir essa meta, o país prevê “primeiro a globalização, depois a localização”. E a transição para o USB Type-C fará parte do plano de globalização.