Nos primeiros seis meses de 2020, o setor de energia do país cresceu em grande parte graças ao uso de fontes renováveis, de acordo com os últimos dados da Federal Energy Regulatory Commission (FERC) dos Estados Unidos. E isso sem levar em conta as instalações solares individuais nos telhados dos cidadãos. No entanto, em questões de ecologização do setor de energia, os EUA ainda estão atrás da Europa, mas esperam recuperar o atraso com o tempo.
De acordo com a FERC, durante os primeiros dois trimestres de 2020, uma nova capacidade de geração de 13.753 MW foi incluída no sistema de energia dos EUA. A contribuição para este negócio da energia “verde” – sol, vento, água e biomassa – foi de 7.859 MW ou 57,14%, e da combustão de gás natural – 5.869 MW ou 42,67%. Assim, ambas as fontes mantêm 99,81% de participação na nova capacidade agregada de geração de energia.
Carvão e “outras” fontes adicionaram uma pequena parcela de capacidade de 20 e 5 MW. Na data do relatório em 2020, não havia nenhuma nova capacidade de geração baseada em petróleo, energia nuclear ou usinas geotérmicas.
Acontece que a participação da energia “verde” nos Estados Unidos hoje responde por 23,04% da capacidade instalada. Ao mesmo tempo, o carvão fornece 20,19% da geração. Só eólica e solar geram 13,08% da energia. Nos próximos três anos, a participação da eletricidade de fontes renováveis nos Estados Unidos deverá ultrapassar a marca de 25%.
Segundo análise da Sun Day Campaign (segundo FERC), há cinco anos nos Estados Unidos, a energia verde gerava 17,27% da eletricidade do país. O vento desse volume gerou 5,84% da energia (agora 9,13%), e o sol – 1,08% (agora 3,95%). É fácil calcular que, em cinco anos, a geração de eletricidade a partir do vento cresceu quase 60% e, devido ao sol, quadruplicou. Vamos repetir, isso sem levar em conta as turbinas eólicas individuais e os painéis solares nos telhados das casas.
Para efeito de comparação, em junho de 2015, a participação do carvão na geração de eletricidade era de 26,83% (agora 20,19%), energia nuclear – 9,20% (agora 8,68%), e petróleo – 3,87% (agora 3 , 29%). Há cinco anos, entre as fontes de energia fóssil, apenas o consumo de gás natural aumentou: de 42,66% para 44,63%. Mas então o gás natural deve dar lugar à geração “verde”. De acordo com as previsões, nos próximos três anos, em termos de implantação de novas capacidades, tanto a geração solar quanto a eólica ultrapassarão em um terço a geração de gás cada uma. Mas a Europa ainda não o alcançou e alcançou. Eles estão abandonando rapidamente o carvão e até mesmo o átomo.
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