China pretende usar satélites circumlunares para estudar a idade das trevas do universo

Cientistas chineses pretendem usar a lua como uma espécie de escudo para obter informações únicas sobre os primeiros tempos do surgimento do nosso universo. Para fazer isso, a China pretende enviar 10 satélites especiais para a órbita lunar.

Fonte da imagem: Academia Chinesa de Ciências

A equipe responsável pela missão Descobrindo o Céu nos Comprimentos de Onda Mais Longos (DSL) da China, também conhecida como Hongmeng, pretende enviar 10 satélites para a órbita da Lua que podem receber sinais espaciais fracos. Nesse caso, a Lua terá que bloquear as ondas eletromagnéticas geradas como resultado da atividade humana na Terra.

O objetivo principal é estudar as chamadas “idades das trevas cósmicas”. Esta época misteriosa refere-se aos tempos anteriores ao aparecimento das estrelas. Os satélites irão capturar a radiação do hidrogênio atômico, formado como resultado do Big Bang no alvorecer do universo.

Nove satélites “filhos” vão captar sinais fracos das profundezas do espaço, estando no lado “distante” da Lua, onde os sinais da Terra serão bloqueados pelo próprio corpo celeste. O satélite “pai” coletará informações das “filhas” e transmitirá dados para a Terra, aparecendo periodicamente do lado visível da Lua. Esses sinais de baixa frequência do espaço “jovem” são extremamente difíceis ou impossíveis de registrar na Terra devido à ionosfera do planeta. A proposta chinesa é uma alternativa mais inovadora aos projetos anteriores de instalação de telescópios estacionários no lado oculto da Lua.

Enquanto a missão aguarda aprovação como parte da implementação do programa multivetorial chinês New Horizons, supervisionado pela Academia Chinesa de Ciências. De acordo com a mídia local, o programa DSL pode ser aprovado nas próximas semanas. Anteriormente, deveria ser implementado como parte do projeto sino-europeu, mas a possibilidade de sua implementação foi rejeitada.

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