Em 25 de outubro, ocorreu um eclipse solar parcial, durante o qual a sombra lunar cobriu de 15% a 85% da superfície do Sol para observadores na Europa, Oriente Médio, bem como em várias regiões da África e Ásia.
Menção especial merece as imagens do eclipse recebidas pelo satélite japonês Hinode, um observatório solar em órbita, que, juntamente com os japoneses, é operado por agências de quadrinhos dos Estados Unidos, Europa e Grã-Bretanha. Ao orbitar a Terra, a espaçonave registrou um eclipse solar três vezes em três horas. Hinode faz observações na faixa de raios-X, então a Lua aparece preta no vídeo, mas o Sol aparece vermelho brilhante.
Ao contrário da visão da Terra, o observatório em órbita conseguiu capturar não apenas um eclipse parcial, mas também um eclipse anular, no qual a Lua passa pelo centro do Sol, deixando um fino anel brilhante nas bordas. Na Terra, o eclipse solar anular mais próximo é esperado em menos de um ano – 13 de outubro de 2023, apenas os residentes do Brasil, Colômbia e América Central poderão vê-lo.
O satélite Hinode foi lançado pelo Japão em setembro de 2006. Sua missão é estudar o campo magnético do Sol, o que permitirá aos cientistas entender melhor os mecanismos das explosões solares e ejeções de massa coronal.
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