O foguete lunar SLS não será cancelado – Trump e o Congresso dos EUA encontraram uma maneira de tornar o projeto mais barato

O governo Trump e o Congresso dos EUA podem encontrar um meio-termo na disputa sobre o futuro do foguete superpesado Sistema de Lançamento Espacial (SLS), abandonando o desenvolvimento de seu dispendioso Estágio Superior de Exploração (EUS). A decisão, discutida em meio à iminente aprovação do orçamento da NASA, economizará bilhões de dólares e os direcionará para o programa lunar Artemis, preservando o foguete SLS para missões futuras.

Crédito da imagem: NASA

O orçamento da NASA permanece altamente incerto antes do início do novo ano fiscal em 1º de outubro. O governo Trump pode tentar descartar dezenas de missões científicas sem um orçamento aprovado, embora o Congresso seja a favor de preservá-las. A situação pode começar a se esclarecer esta semana, quando o Comitê de Dotações da Câmara analisar um projeto de lei nesse sentido, relata a Ars Technica. Há também negociações nos bastidores sobre o destino do programa Artemis da NASA, e do foguete SLS em particular.

Desde o início de seu segundo mandato, o governo Trump tem buscado cancelar completamente o dispendioso programa SLS, propondo fazê-lo após a missão Artemis III. A decisão foi motivada pelo desejo de garantir que os EUA pousassem na Lua antes da China e, em seguida, passassem para um programa mais acessível. No entanto, o Congresso, representado pelo senador Ted Cruz, bloqueou esses planos, garantindo bilhões de dólares em financiamento adicional para apoiar os voos do SLS nas missões Artemis IV e Artemis V.

Lembre-se de que, em maio, a Casa Branca propôs interromper o financiamento do SLS após o Artemis III, mas até recentemente não havia comentado a reação do Congresso. A calmaria foi interrompida na semana passada pelo administrador interino da NASA, Sean Duffy, que afirmou em um podcast que o custo de lançamento de US$ 4 bilhões torna o programa lunar insustentável. Segundo ele, com tais investimentos, o programa lunar está se transformando em uma série de “pousos com bandeiras” pontuais, em vez de um projeto de longo prazo. Duffy enfatizou a necessidade de reduzir o custo de acesso ao espaço, apoiando-se na experiência do setor comercial, onde o lançamento de um satélite hoje custaPouco mais de US$ 1 milhão — algo impensável vinte anos atrás.

No entanto, a Casa Branca e o Congresso poderiam chegar a um acordo descartando não todo o foguete SLS, mas apenas sua parte mais cara — o novo estágio superior do EUS, cujo desenvolvimento já custou bilhões de dólares e exigiu a construção de uma segunda torre de lançamento no valor de US$ 2,7 bilhões. Como observa a Ars Technica, o cancelamento do EUS e da segunda torre poderia economizar mais de um bilhão de dólares anualmente, direcionando fundos para outros aspectos do programa Artemis, permitindo que o governo Trump reivindicasse economias de custos e que o Congresso preservasse o SLS para missões adicionais, ao mesmo tempo em que ganhava tempo para introduzir os foguetes comerciais Starship e New Glenn e esclarecer o futuro do programa espacial da NASA.

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