O Senado dos EUA confirmou Jared Isaacman como Administrador da NASA por ampla maioria. Isaacman tornou-se o décimo quinto chefe da agência e o primeiro empresário a ocupar o cargo em décadas. Ele promete transformar as operações da NASA, sem o que é improvável que os EUA ultrapassem a China na nova corrida espacial. Essas intenções são como mel aos ouvidos daqueles que detêm o poder nos Estados Unidos, independentemente da filiação partidária, e por isso a votação transcorreu sem problemas.

Fonte da imagem: NASA/Joel Kowsky

A saga da confirmação de Isaacman durou mais de um ano, refletindo as reviravoltas políticas de Elon Musk como conselheiro de Donald Trump. Trump nomeou Isaacman para chefiar a agência em novembro do ano passado. Em abril de 2025, o Comitê de Comércio do Senado dos EUA aprovou a nomeação de Isaacman como administrador da NASA. Uma votação e audiência no Senado estavam agendadas para o início de junho, mas, no final de maio, a Casa Branca retirou a nomeação de Isaacman sem explicações.

De acordo com informações internas, Isaacman teria se comportado de forma desleal ao Partido Republicano (do qual Trump é membro). Ele também teria financiado o Partido Democrata, o que desagradava Trump. Além disso, um conflito entre Elon Musk e Trump se intensificou em maio, o que teve repercussões negativas contra Isaacman por ser alguém próximo a Musk e seus negócios. Na audiência do Senado, Jared se recusou a discutir o assunto, e os senadores não o pressionaram muito. Durante o verão e o outono, Isaacman fez diversas doações generosas para causas republicanas, além de duas doações de US$ 1 milhão para a MAGA Inc.

Posteriormente, Trump voltou a falar de Isaacman como o melhor candidato para liderar a NASA, essencialmente repetindo suas declarações de um ano antes: “A paixão de Jared pelo espaço, sua experiência como astronauta e sua dedicação em expandir os limites da exploração, desvendar os mistérios do universo e desenvolver uma nova economia espacial o tornam ideal para liderar a NASA em uma nova era ousada.”

Bem, o novo administrador da NASA enfrenta tarefas extremamente desafiadoras. A China pretende pousar taikonautas na Lua até 2030, e os Estados Unidos precisam se antecipar a essa tendência.O Império Celestial, a qualquer custo. Os recursos para isso são praticamente inexistentes — tanto científicos quanto de engenharia. Além disso, a China pretende explorar ativamente o sistema solar, até seus confins, o que também exigirá grandes avanços científicos. Deixar a China para trás em tais projetos exigirá algo inimaginável. Uma coisa é certa: não será nada entediante.

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