Em 8 de março de 2024, parte de uma bateria lançada da ISS e não queimada na atmosfera penetrou no telhado e no teto da casa de Alejandro Otero em Nápoles, Flórida. A agência reconheceu a origem dos destroços. Otero agora está processando a NASA em US$ 80.000. Os advogados que representam a família dizem que o caso pode “estabelecer um precedente para futuros processos judiciais sobre detritos espaciais nos setores público e privado”.
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O filho de Otero estava em casa quando detritos espaciais atingiram o telhado, mas felizmente ele não ficou ferido. No entanto, a família contratou a advogada Mica Nguyen Worthy para ajudar com seguros e processos judiciais contra a NASA. “Os detritos espaciais são um problema real e sério devido ao aumento do tráfego espacial nos últimos anos”, disse Worthy. Segundo ela, este é um “exemplo histórico da vida real” das consequências da queda de detritos espaciais na superfície da Terra.
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Em seu blog, a NASA observou que o equipamento lançado da ISS deveria ter queimado completamente ao entrar nas camadas densas da atmosfera. Análises realizadas pela agência mostraram que o objeto de aproximadamente 10 cm que foi parar na casa de Otero fazia mesmo parte da bandeja de baterias da ISS.
Segundo a lei, a NASA tem seis meses para responder às reivindicações. “Se um incidente [semelhante] ocorresse no exterior, os Estados Unidos seriam absolutamente obrigados a compensar nos termos da Convenção de Responsabilidade Espacial”, disse Worthy.
O caso de detritos espaciais caindo na Terra está longe de ser isolado. Recentemente, um fragmento supostamente do compartimento de carga da espaçonave SpaceX Crew-7 Dragon foi encontrado na Carolina do Norte. Felizmente, esta peça de alta tecnologia caiu inofensivamente na floresta.
