Em maio passado, a SpaceX anunciou planos para expandir o complexo de lançamento que alugou da NASA no Centro Espacial. Kennedy, na Flórida, para realizar pelo menos 44 lançamentos de foguetes gigantes Starship por ano. Hoje, a empresa Blue Origin de Jeff Bezos se manifestou fortemente contra esta iniciativa, apresentando uma queixa contra a SpaceX junto à Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA). Isto representa uma ameaça para todos, explicou a Blue Origin, e é, portanto, inaceitável.

Fonte da imagem: SpaceX

Segundo representantes da Blue Origin, concorrente direta da SpaceX de Elon Musk, o megafoguete Starship na forma da nave de mesmo nome e o acelerador Super Heavy carrega tanto combustível que a zona de segurança para locais vizinhos e para civis vizinhos objetos é extremamente estreito. Os encerramentos de estradas que acompanham os lançamentos na frequência de lançamento indicada serão um desastre para o tráfego entre todas as cidades vizinhas. Assim, a dispersão de fragmentos de concreto que cobriam a plataforma de lançamento durante o primeiro teste de lançamento do complexo Starship no Texas atingiu uma cidade vizinha, e foi um milagre que ninguém tenha ficado ferido.

A Blue Origin está pedindo à FAA que analise mais de perto a avaliação ambiental da nova área de responsabilidade da SpaceX se a empresa tiver permissão para operar na Flórida na intensidade declarada. Há opiniões de especialistas de que no Texas, na área do cosmódromo da empresa, nem tudo está bem com isso, embora o regulador não tenha queixas formais contra a SpaceX. Musk respondeu sucintamente aos oponentes na rede X (antigo Twitter) em seu próprio espírito: “Vamos processar a Blue Origin”.

Como decorre de uma análise preliminar da reclamação à FAA, a Blue Origin não exige a proibição total dos lançamentos de naves estelares. Ela apenas pede para limitar sua frequência. A própria Blue Origin não tem o relacionamento mais caloroso com a NASA. Por exemplo, a empresa só conseguiu regressar ao programa lunar Artemis como resultado de pressão judicial e moral sobre a gestão da agência.

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