A competição com a China é difícil para os fabricantes japoneses. No início, os vizinhos do sudoeste contornaram os concorrentes japoneses no segmento de painéis de cristal líquido, agora é a vez de solar. Os fabricantes chineses estão dispostos a oferecer preços mais baixos, o que torna os produtos japoneses pouco competitivos no mercado mundial. Por esse motivo, a Panasonic eliminará gradualmente os painéis solares em 2022.
Conforme observado pelo Nikkei Asian Review, em 2009 a Panasonic ainda estava traçando planos para se tornar um dos três líderes mundiais na produção de painéis solares, para o que em 2011 transformou o negócio principal da Sanyo Electric em sua própria divisão. Desde 2012, os preços dos painéis solares foram reduzidos em cerca de 30%, em grande parte impulsionados pelos concorrentes chineses, tornando o negócio da Panasonic não lucrativo. A empresa agora pretende descontinuar as atividades principais nas fábricas na Malásia e no Japão até março de 2022. A cooperação com a Tesla nesta área foi encerrada no ano passado.
Uma das empresas japonesas da Panasonic se concentrará em conversores de energia solar, enquanto a outra será transferida. Além disso, a empresa espera encontrar aplicação para suas competências em sistemas de gestão de cidades inteligentes. Depois que a Panasonic deixar o negócio, permanecerão dois fabricantes de painéis solares e solares no Japão: Kyocera e Sharp. Cerca de 30% do mercado global de painéis solares pertence agora a fabricantes chineses.
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