A americana Intel e a canadense Brookfield Asset Management concordaram em investir conjuntamente US$ 30 bilhões na construção de fábricas para a produção de chips modernos no Arizona, o que está de acordo com as aspirações da Intel de transferir a produção para a jurisdição americana com custos mínimos. O investimento segue um acordo assinado pela Intel e Brookfield em fevereiro que explorou oportunidades de financiamento para novos locais de fabricação da Intel.
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A Brookfield, afiliada de infraestrutura, investirá até US$ 15 bilhões por uma participação de 49% no projeto, enquanto a Intel assumirá o controle majoritário e operacional de duas fábricas em Chandler, Arizona. Ambas as empresas não divulgaram os termos específicos do acordo. O acordo com a Brookfield deve ser fechado até o final de 2022.
Para investidores privados como a Brookfield, as fábricas de chips representam um investimento atraente e financeiramente compensador, equivalente ao investimento privado em data centers ou fibra ótica, indicando a confiança dos investidores a longo prazo na demanda por semicondutores.
David Zinsner, diretor financeiro da Intel, espera que este acordo entre as empresas possa ser o primeiro de muitos que a indústria de semicondutores precisa.
O acordo veio depois que o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou o Chip Act neste mês, que prevê US$ 52,7 bilhões em subsídios governamentais para pesquisas domésticas e estímulo à fabricação de semicondutores nos EUA. Zinsner disse que o acordo entre as empresas “se baseia no impulso da recente aprovação do US Chip Act”.
Depois que Patrick Gelsinger assumiu o cargo de CEO da Intel no início de 2021, a empresa anunciou um investimento de vários bilhões de dólares nos EUA e em toda a Europa. Eles visam aumentar a produção de chips Intel depois que a indústria sofreu uma crise de fornecimento de mais de dois anos que interrompeu a produção em tudo, desde carros a computadores.