Os reguladores da UE são incapazes de reunir evidências suficientes do comportamento anticompetitivo da Amazon para fazer alegações específicas em uma investigação antitruste de quase dois anos. O Financial Times escreve sobre isso com referência a suas próprias fontes bem informadas.
Em julho de 2019, o regulador europeu acusou a americana Amazon de usar algoritmos para promover “artificialmente” seus próprios produtos em detrimento dos concorrentes. De acordo com a acusação, essa prática tem levado ao fato de que os compradores muitas vezes têm que comprar bens de qualidade inferior a um preço inflacionado.
No entanto, as autoridades não conseguiram compreender exatamente como funcionam os algoritmos da Amazon, apesar de várias consultas terem sido enviadas à empresa sobre os critérios usados para aumentar o reconhecimento do produto. Além disso, os funcionários não têm a oportunidade de se familiarizar com o código proprietário da loja online para fundamentar suas denúncias, uma vez que essa informação é um segredo comercial.
A fonte observou que a investigação da UE na Amazônia está progredindo mais lentamente em comparação com outros casos semelhantes. É importante notar que o regulador já está se preparando para entrar com uma ação antitruste contra a Apple em relação à posição dominante do serviço de música da empresa americana na região. Assim, os reguladores europeus estão intensificando seus esforços para controlar as atividades de grandes empresas de tecnologia.