O neto e líder informal da Samsung Electronics, Lee Jae-yong, tem sido processado pela justiça sul-coreana com notável regularidade na última década, sob dois pretextos principais. Um deles envolvia suposta manipulação de ações em uma fusão entre duas unidades da Samsung em 2015, e a Suprema Corte da Coreia do Sul só recentemente confirmou sua absolvição.

Fonte da imagem: Samsung Electronics

Vale lembrar que, desde o ano passado, os promotores vêm tentando contestar a absolvição no mesmo caso, no qual Lee Jae-yong era suspeito de manipular valores mobiliários e documentos que lhe permitiram obter uma grande participação na Samsung Electronics. Desde 2014, o neto do fundador está efetivamente à frente da Samsung Electronics. Desde aquele ano, seu pai sofreu um ataque cardíaco e entrou em coma, do qual não conseguiu se recuperar e faleceu. Nos anos seguintes, o tribunal processou Lee Jae-yong por duas acusações principais: ele teve que passar cerca de um ano e meio na prisão, mas mesmo o perdão presidencial de 2022 não garantiu proteção contra acusações subsequentes.

O recurso do promotor sul-coreano chegou gradualmente à Suprema Corte do país, que também manteve a absolvição, assim como dois tribunais inferiores. Formalmente, a decisão judicial absolve o neto de todas as acusações no acordo de 2015 e permite que ele se concentre mais na gestão da empresa. Especialistas observam que Lee Jae-yong enfrenta uma tarefa difícil: primeiro, ele precisa melhorar a situação com o progresso técnico na indústria de semicondutores e, segundo, precisa encontrar novas áreas para o crescimento dos negócios. Ao mesmo tempo, ele terá que fortalecer a vertical administrativa, já que, após a retirada das acusações, é menos provável que perca o controle sobre os negócios criados por seus ancestrais.

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