As sanções dos EUA contra as empresas chinesas de semicondutores apenas aceleraram o desenvolvimento da indústria nacional. No mínimo, o investimento do governo deve ajudá-lo. A empresa alemã Infineon está considerando seriamente os concorrentes chineses, preparando-se para competir com eles no mais alto nível.
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A Infineon é uma das maiores empresas do setor de semicondutores do mundo e é considerada líder no segmento automotivo. Eletrônica de potência e componentes de segurança também são pontos fortes dos negócios da empresa. Em abril, a Infineon concluiu a aquisição da americana Cypress, cujo orçamento chegou a 0,6 bilhão, e encerrou o terceiro trimestre fiscal com prejuízo líquido de 128 milhões de euros.
Durante seu discurso na Cúpula de Cingapura, o CEO da Infineon, Reinhard Ploss, expressou preocupação com o impacto das diferenças geopolíticas entre os EUA e a RPC no desenvolvimento da indústria. As empresas do setor de semicondutores, disse ele, devem se concentrar nas necessidades da comunidade global, não nos estados individuais. Para a China, como Ploss observa, os componentes semicondutores sempre foram um elemento-chave das importações, e uma estratégia para desenvolver a produção nacional foi adotada há muito tempo. As sanções dos EUA simplesmente aceleraram o ritmo de sua implementação de forma bastante significativa, de acordo com o chefe da Infineon.
Após a compra da Cypress, os negócios da Infineon na China estão prontos para novos desafios e oportunidades, mas a empresa está ciente do fato de que terá que enfrentar a concorrência cada vez maior dos participantes do mercado local. A Infineon já tinha contado com isso antes, então essas mudanças não serão uma surpresa desagradável. Notavelmente, esta empresa localiza seus centros de pesquisa apenas nos países onde pode contar com o manejo correto de sua propriedade intelectual.