Um dos elementos de pressão das autoridades americanas sobre a gestão da Huawei Technologies há dois anos foi a retenção da filha do fundador Meng Wanzhou, que é a diretora financeira da empresa, no Canadá. As partes interessadas estão agora tentando garantir sua libertação antes que Donald Trump deixe a presidência dos Estados Unidos.
Há dois anos, a CFO da Huawei Technologies, Meng Wanzhou, está em prisão domiciliar em Vancouver, onde foi detida a pedido das autoridades americanas. Esta última sempre buscou sua extradição para os Estados Unidos, mas essas tentativas não foram coroadas de sucesso especial. Agora a Bloomberg, citando suas próprias fontes, relata que o Departamento de Justiça dos EUA está em negociações com os advogados de Meng Wanzhou para concluir um acordo de investigação que permitiria à filha do fundador da Huawei voltar para casa. Entende-se que a parte acusada deve fazer algumas concessões e admitir a culpa pelo menos parcialmente. Lembramos, o CFO da Huawei é acusado de envolver o HSBC na venda de equipamentos da Huawei ao Irã, contornando as sanções americanas. A própria Meng Wanzhou negou categoricamente sua culpa.
A China, em resposta à detenção de Meng Wanzhou, ao mesmo tempo prendeu dois cidadãos canadenses. Talvez um acordo pré-teste no caso do CFO da Huawei ajudasse a melhorar as relações entre os dois países. Os negociadores, segundo a fonte, esperam chegar a um acordo antes de Donald Trump deixar o cargo. Funcionários da Huawei também esperam que Joseph Biden mostre mais clemência nessas questões.