Com a crescente popularidade dos veículos elétricos, muitos fabricantes de eletrônicos enxergaram uma perspectiva no mercado de componentes semicondutores de potência, e algumas empresas até decidiram se especializar em sua fabricação sob contrato. Como mostra o exemplo da japonesa JS Foundry, esse cálculo se mostrou incorreto, visto que a empresa, fundada há menos de três anos, já foi forçada a declarar falência.
Fonte da imagem: Wolfspeed
Pelo menos, como observa a Nikkei Asian Review, a FS Foundry entrou com um pedido de proteção contra falência no Tribunal Distrital de Tóquio. A empresa foi fundada em dezembro de 2022 com a participação do fundo governamental DBJ. O objetivo era estabelecer a produção sob contrato de eletrônica de potência para uso em equipamentos de usinas de energia, transporte ferroviário e rodoviário, bem como eletrodomésticos. A empresa tem cronicamente escassez de capital de giro para manter suas atividades operacionais e, após a falência, será forçada a deixar para trás aproximadamente US$ 110 milhões em dívidas.
Como observam fontes japonesas, a crise de um fabricante específico foi agravada pela expansão de concorrentes chineses no mercado de eletrônica de potência. O número de funcionários da FS Foundry é de cerca de 550 pessoas, e apenas 200 delas serão contratadas por outras empresas após a falência da empresa atual. O mais interessante é que a falência da FS Foundry está sendo decretada literalmente às vésperas da distribuição de mais uma parcela dos subsídios das autoridades japonesas, com a qual elas estão tentando reanimar a indústria nacional de semicondutores.
A unidade de produção da FS Foundry era uma instalação na província de Niigata, construída em 1984 pela Sanyo Electric. Desde 2011, pertencia à Onsemi e, em 2022, foi revendida para a FS Foundry. Embora a empresa tenha conseguido faturar US$ 68 milhões em 2023, no ano passado sua receita caiu para US$ 17,6 milhões. Sem a cooperação da Onsemi, era difícil encontrar uma aplicação para seus serviços.
A americana Wolfspeed, que se dedicava à produção de eletrônica de potência à base de carboneto de silício, também entrou com pedido de recuperação judicial no mês passado. No entanto, neste caso, isso significará apenas que dívidas antigas serão reestruturadas, e credores e parceiros fornecerão à empresa US$ 275 milhões adicionais. No entanto, o valor da dívida da fabricante aumentou para US$ 6,5 bilhões, portanto, não será fácil sair da crise, mesmo após a reestruturação.
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