China elabora lei para permitir que a Huawei recupere danos da TSMC devido à submissão às sanções dos EUA

Desde meados de setembro, a empresa taiwanesa TSMC parou completamente de fornecer componentes semicondutores para as necessidades da Huawei devido às sanções americanas. Foi um duro golpe para os negócios da empresa chinesa, que já havia experimentado o status de maior fabricante de smartphones. As autoridades chinesas estão tentando aprovar uma lei que permitirá às empresas chinesas recuperar danos de parceiros estrangeiros nesses casos.

Fonte da imagem: Twitter

O Asia Times noticiou a nova iniciativa legislativa de Pequim. Segundo a fonte, o recém-nomeado Ministro do Comércio, Wang Wentao, pretende ratificar a nova ordem. A essência da inovação é que as empresas chinesas terão uma forma legal de influenciar as empresas estrangeiras que as prejudicaram como resultado de restrições impostas por terceiros países. A situação é mais bem ilustrada pela história das sanções dos EUA contra a Huawei. A TSMC parou de fornecer ao cliente chinês processadores HiSilicon, embora ela própria esteja sujeita à jurisdição de Taiwan, não dos Estados Unidos.

O novo estatuto permitirá que as empresas chinesas recuperem danos de parceiros estrangeiros, bem como as obrigará a retomar a cooperação. Críticos liberais já censuraram as autoridades chinesas por tentarem aplicar o princípio recíproco do “braço longo” à lei abusada pelos Estados Unidos, mas representantes do departamento chinês pertinente objetaram que a lei afetaria empresas individuais, não países inteiros.

Não se deve pensar que a TSMC é invulnerável às leis chinesas nesse sentido. Primeiro, a empresa recebe aproximadamente 22% de sua receita total de clientes chineses. Em segundo lugar, tem empresas no território da RPC e até agora planejava expandi-las. Ao desenvolver negócios na China, as empresas estrangeiras terão agora de avaliar os riscos de “danos colaterais” no confronto comercial entre este país e os Estados Unidos.

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