Após o encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o líder chinês Xi Jinping, foram assinados 15 acordos, entre os quais o acordo sobre a criação de um novo, já sexto satélite de monitoramento da Amazônia, bem como o desenvolvimento conjunto de tecnologias para Comunicação 5G, internet e cibersegurança.
A tecnologia da informação tem sido um obstáculo nas relações da China com os Estados Unidos e países europeus, que em alguns casos proibiram produtos chineses por razões de segurança. Por exemplo, os EUA proibiram equipamentos da Huawei e seus aliados estão seguindo o exemplo. No entanto, o Brasil tem interesse em atrair investimentos chineses nessas áreas.
Em entrevista à Reuters, o assessor de política externa do Brasil, Celso Amorim, disse que o Brasil não se oporia à construção de uma fábrica chinesa de semicondutores no Brasil e tem interesse em desenvolver essas tecnologias em cooperação com a China.
Em vários memorandos de entendimento, China e Brasil concordaram em “explorar mecanismos para promover a cooperação bilateral em pesquisa científica e tecnológica e inovação industrial”, o que incluirá pesquisa e desenvolvimento conjuntos entre instituições públicas, privadas e acadêmicas, bem como o intercâmbio de cientistas e artigos científicos.
Na quinta-feira, o presidente do Brasil visitou o centro de pesquisas da Huawei em Xangai e conheceu suas tecnologias, além de experimentar um headset de realidade virtual.
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