Enquanto os EUA estão apertando sua política de investimentos em relação às empresas de tecnologia chinesas, a União Européia (UE) está adotando uma postura mais cautelosa. A UE pretende apresentar as suas propostas nesta matéria até ao final do ano, sem pressa em seguir o exemplo dos EUA.
Fonte da imagem: Ralphs_Fotos / Pixabay
O presidente Joe Biden assinou uma ordem executiva restringindo o investimento em setores da economia chinesa que possam representar uma ameaça à segurança nacional dos EUA, como IA, desenvolvimento e produção de equipamentos para a produção de chips e computação quântica. A medida foi calculada para encorajar os aliados, em particular a UE, a seguir o exemplo.
No entanto, a reação de Bruxelas foi silenciosa. A Comissão Européia reafirmou seus laços estreitos com a Casa Branca, mas também enfatizou sua independência na tomada de decisões. Ao mesmo tempo, Alemanha e França, dois atores-chave na UE, expressaram preocupação com possíveis danos à economia europeia, dados seus laços estreitos com a China. Fontes diplomáticas da UE compartilharam que muitos estados membros expressaram preocupação sobre o possível impacto nos negócios e enfatizaram a necessidade de uma análise aprofundada antes de impor quaisquer restrições.
O tema das restrições comerciais está se tornando especialmente relevante em meio às crescentes tensões devido ao domínio chinês nos principais setores de tecnologia. No entanto, a UE, ao contrário dos EUA, prefere uma política de redução do risco, tentando evitar possíveis consequências negativas para os mercados financeiros.
A União Europeia está numa encruzilhada. Por um lado, é necessário ter em conta os interesses de segurança e cumprimento das normas internacionais, por outro lado, manter laços económicos e parcerias. As decisões que serão tomadas no futuro próximo certamente impactarão o mapa geopolítico do mundo e poderão definir o tom das relações entre os maiores players mundiais nas próximas décadas.
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