As autoridades norte-americanas não apenas estimulam o desenvolvimento da indústria nacional de semicondutores subsidiando a construção de empresas no país, mas também consolidam as forças políticas fora de suas fronteiras, criando uma aliança tecnológica destinada a frear o desenvolvimento da China. A Coreia do Sul ainda não confirmou sua participação nessa associação, mas já está pronta para participar da discussão do assunto.

Fonte da imagem: Samsung Electronics

A designação “Chip 4” já foi atribuída a esta aliança, implicando a participação de quatro países: Estados Unidos, Taiwan, Japão e Coreia do Sul. As autoridades deste último ainda não concordaram em princípio em participar da aliança, mas o chanceler Park Jin, segundo a Reuters, confirmou a participação da delegação sul-coreana na reunião preliminar dos membros da aliança. Quais assuntos serão discutidos no evento, o ministro não especificou.

Como foi observado mais de uma vez, para a Coréia do Sul, a vizinha China continua não apenas um importante parceiro comercial no fornecimento de produtos semicondutores, mas também uma plataforma para acomodar grandes empresas para a produção de chips de memória. Para o mesmo SK hynix, a importância da China nesse sentido só crescerá após a conclusão da aquisição da antiga empresa Intel em Dalian, na China, onde é produzida memória de estado sólido. Empresários sul-coreanos estão preocupados que a participação do país na aliança anti-China Chip 4 possa causar sérios danos econômicos aos interesses de grandes fabricantes de chips.

A Câmara de Comércio da Coreia do Sul já realizou uma pesquisa com 300 exportadores locais sobre a conveniência da participação do país nessa aliança. Apenas 5% dos entrevistados se manifestaram abertamente contra a entrada da Coreia do Sul em tal associação, 41% propuseram esperar com a entrada e 53% foram a favor de ingressar nessa aliança.

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