Pelos nasais inspiram engenheiros a criar um filtro de poeira do futuro com uma “membrana mucosa” – o interior do PC ficará mais limpo

Cientistas coreanos recorreram às “tecnologias” naturais da natureza para melhorar a filtragem do ar. Recentemente, publicaram um artigo de pesquisa “inspirado nas capacidades naturais de filtragem dos pelos nasais revestidos de muco”. Seu filtro revestido com óleo removedor de partículas (PRO) captura significativamente mais partículas e mantém sua eficácia duas vezes mais longa do que um filtro tradicional.

Fonte da imagem: Universidade Chung-Ang

Acúmulos de poeira são extremamente prejudiciais a dispositivos eletrônicos que exigem um bom resfriamento. Embora a filtragem de poeira tenha se tornado um recurso padrão em PCs e laptops modernos, a malha fina utilizada não é tão eficaz na retenção de partículas sólidas. Tentar melhorar a eficiência da filtragem de poeira usando malhas mais densas prejudica o fluxo de ar através delas, aumenta o ruído e exige sistemas de resfriamento mais potentes.

Pesquisadores coreanos desenvolveram uma tecnologia de filtragem de ar que imita as vias nasais humanas, repleta de pelos revestidos por uma substância pegajosa. Testes conduzidos por cientistas da Universidade Chung-Ang, na Coreia do Sul, comprovam que este “filtro superadesivo bioinspirado, alimentado por força capilar”, funciona.

Em testes de campo, constatou-se que os novos filtros capturam significativamente mais partículas em suspensão do que as alternativas tradicionais. Além disso, sua eficácia permaneceu de duas a três vezes maior do que os painéis de filtros existentes. Com base nesses resultados, os novos filtros também devem ser mais econômicos do que os filtros tradicionais.

Uma das principais soluções de design que garantiu a eficiência dos novos filtros foi o uso de uma “slime” especial que cria um efeito de adesão capilar. Camadas de óleo de silicone biocompatível especialmente desenvolvidas, com espessura de 200–500 nm, proporcionaram o melhor desempenho de filtragem. Outra vantagem da nova tecnologia é a possibilidade de reutilização dos filtros. Cientistas afirmam que, após a lavagem com detergente e a secagem, a “slime” pode ser reaplicada com um pulverizador doméstico comum.

Segundo os desenvolvedores, os novos filtros podem ser usados não apenas em equipamentos de informática. Os pesquisadores posicionam essa tecnologia como um “novo horizonte na purificação do ar” — em condicionadores de ar e sistemas de filtragem industrial. É bem possível que esses biofiltros também encontrem aplicação no espaço, em salas limpas, em data centers e em instituições médicas.

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