O plano nacional para o desenvolvimento da indústria de realidade virtual recentemente publicado pelas autoridades chinesas inclui não apenas aspectos econômicos, mas também tecnológicos, que prevêem o desenvolvimento das áreas mais promissoras, incluindo a “simulação de sabores”.
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Até 2025, a China planeja produzir 25 milhões de headsets de realidade virtual, além disso, estamos falando do lançamento de dez instituições especializadas para o estudo de aplicações de RV e o desenvolvimento de pelo menos 20 cenários para a aplicação prática de ambientes de RV. Tudo isso exigirá uma base tecnológica impressionante e o desenvolvimento de soluções que contribuam para a máxima imersão na realidade virtual.
Entre as tecnologias mais promissoras estão: “rastreamento de gestos, rastreamento de olhos, rastreamento de expressão facial, captura de movimento corporal, campo sonoro imersivo, tecnologias de varredura ambiental de alta precisão e reconstrução 3D, sensores mioelétricos, simulação de aromas, movimentos virtuais e toque”. Finalmente, grande importância é atribuída à interface cérebro-computador, que também se tornará um componente essencial da realidade virtual.
As tecnologias capazes de habilitar sistemas de RV incluem telas 8K com taxa de atualização de 60 Hz, telas 4K em miniatura e smartphones atualizados capazes de fornecer acesso a mundos virtuais. A China planeja desenvolver uma plataforma de RV aberta que permita a colaboração multiusuário. Todas essas soluções estão sendo desenvolvidas com foco em aplicações práticas em diversas áreas, incluindo artes, turismo, esportes, trabalhos complexos de montagem e treinamento em ambientes perigosos.
Os documentos não declaram explicitamente se os 25 milhões de dispositivos VR até 2025 se referem à produção anual ou produção cumulativa naquele momento. De qualquer forma, esse número ainda parece modesto demais para o uso generalizado de tecnologias de metaverso em um país cuja população é de 1,4 bilhão de pessoas.