Em março, as autoridades francesas emitiram mandados de prisão para o CEO do Telegram, Pavel Durov, e seu irmão Nikolai, que é o cofundador da plataforma. Isto foi relatado pelo Politico com referência a um documento que os seus jornalistas puderam conhecer.
A investigação secreta sobre as atividades do Telegram revelou-se mais ampla e começou vários meses antes do esperado. Trata-se da recusa da administração da plataforma em cooperar com as autoridades num caso relacionado com abuso infantil, diz o documento. Mandados de prisão foram emitidos em 25 de março sob diversas acusações, incluindo “cumplicidade na posse, distribuição, oferta ou fornecimento de imagens pornográficas de menores como parte de um grupo organizado”. Isso aconteceu depois que a administração do Telegram “não respondeu” a um pedido judicial anterior para identificar o usuário da plataforma diretamente envolvido no caso.
A emissão dos mandados também foi precedida por uma investigação ao Telegram, liderada pelo departamento de crimes cibernéticos do Ministério Público de Paris. O suspeito produziu pessoalmente materiais retratando o abuso de menores e também participou pessoalmente nessas ações. Mas a administração do mensageiro não respondeu ao pedido das autoridades francesas para identificar o suspeito. A plataforma é utilizada por “numerosos grupos criminosos”, diz o documento, e esta é também a justificativa para a emissão de mandados de prisão para os irmãos Durov. O resumo do caso menciona o vice-presidente do Telegram, Ilya Perekopsky, mas não diz se foi emitido um mandado de prisão contra ele.
A promotoria se recusou a comentar os mandados contra os irmãos Durov porque a investigação é secreta. O departamento disse que “a base para o início de uma investigação pelo departamento de crimes cibernéticos do Ministério Público de Paris foram vários crimes, incluindo aqueles relacionados à pornografia infantil. Nesta fase, a única pessoa interrogada neste caso é Pavel Durov.” O paradeiro atual de Nikolai Durov é desconhecido. Em entrevista ao Politico, o departamento também referiu que “qualquer pessoa de cidadania estrangeira que esteja sob custódia policial tem o direito de contactar as autoridades consulares do seu país”, mas não especificou se Pavel fez tal pedido. O período de detenção do chefe do Telegram foi estendido para um máximo de 96 horas, após as quais ele poderá ser acusado ou libertado.
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