Um dos fundadores da Xiaomi, Lei Jun, afirmou anteriormente que nos próximos dez anos a empresa está pronta para investir US$ 10 bilhões na organização da produção de veículos elétricos, e os primeiros carros começarão a ser produzidos já em 2024. Devido ao aumento da burocracia para as montadoras iniciantes na China, a Xiaomi agora está considerando uma parceria com a montadora BAIC para atingir esse objetivo.

Fonte da imagem: BAIC
Intenções semelhantes da fabricante chinesa de eletrônicos são relatadas pela Bloomberg, citando fontes bem informadas. Alega-se que a Xiaomi poderia reequipar uma fábrica de automóveis construída em 2008 conjuntamente pela BAIC e Hyundai Motor na China. Isso será feito para obter uma licença para a produção de veículos elétricos, e o próprio site da Xiaomi será útil no futuro.
Após analisar o desempenho financeiro de muitas montadoras chinesas, as autoridades chinesas passaram a ter uma postura mais rígida na concessão de subsídios e emissão de licenças para esse tipo de atividade, uma vez que os recursos públicos eram gastos irracionalmente por muitos participantes do mercado e o número de empresas especializadas ultrapassava limites razoáveis, enquanto a carga do transportador não era alta, o que aumentava os custos operacionais.
Os representantes da BAIC e da Xiaomi se recusaram a comentar esses rumores à Bloomberg, enquanto os representantes da Hyundai os chamaram de infundados. A história da indústria automotiva chinesa conhece exemplos de sucesso de empresas que entraram no mercado por meio de aquisições de ativos essenciais. Assim, por exemplo, em 2018, a Li Auto recebeu licença para produzir veículos elétricos, que agora é considerado um dos três concorrentes da Tesla no mercado chinês.
