A Rivian, uma nova fabricante americana de carros elétricos, abriu o capital com uma capitalização que rivalizava com muitos dos veteranos do mercado. A empresa continua ambiciosa e pretende capturar 10% do mercado de veículos elétricos até 2030, disse o fundador da Rivian, RJ Scaringe, esta semana.
Ele fez as declarações relevantes na conferência Wolfe Research, segundo a Reuters. A Rivian agora fez um progresso absoluto na ampliação da produção de veículos elétricos em sua primeira instalação em Illinois, que deve produzir 200.000 veículos por ano, disse Robert. Lembre-se que no ano passado a Rivian conseguiu lançar 1.015 dos 1.200 veículos elétricos planejados de dois modelos, e o principal problema para isso, segundo o fundador, continua sendo a escassez de componentes semicondutores.
Segundo Scaringe, a empresa foi obrigada a buscar alternativas para alguns dos componentes semicondutores utilizados na produção de captadores R1T e crossovers R1S. A escassez de eletroeletrônicos deve continuar até o final deste ano, como espera a administração da Rivian. A planta de Illinois ficou ociosa na primeira semana e meia de janeiro devido à necessidade de modernização das linhas de produção para aumentar os volumes de produção.
Vale lembrar que a Rivian tem obrigação com a Amazon de liberar 10.000 vans elétricas de entrega até o final deste ano, e até meados da década sua circulação deve chegar a 100.000 unidades, embora o cliente não garanta que precisará exatamente desse número de vans desta marca. Em 2024, uma nova fábrica da Rivian na Geórgia, projetada para produzir 400.000 veículos elétricos anualmente, deve entrar em operação. Como enfatizou o responsável da empresa, para atingir uma quota de mercado de 10% até 2030, a Rivian terá de alargar a gama de modelos oferecidos. As ações da empresa no contexto dessas notícias subiram de preço em 10,7%, para US$ 63,71.
A administração da Rivian também confirmou que a empresa está construindo uma linha piloto de produção de baterias de tração, e sua expansão para escala comercial será cofinanciada com um fornecedor de baterias, atualmente Samsung SDI. Este último, lembramos, está pronto para construir um empreendimento para a produção de baterias em Illinois, tendo gasto cerca de US$ 3,5 bilhões nessas necessidades, mas a Rivian poderá reivindicar apenas um quarto de sua produção. Como Robert Scaringe apontou, as montadoras precisam se preocupar em garantir materiais críticos para baterias de tração, como níquel e lítio – não é nem uma questão de escolha, mas uma necessidade.