Em termos de geografia e escala de negócios, a Waymo, empresa que faz parte da mesma holding do Google, a Alphabet, continua sendo a principal operadora de robotáxis nos EUA. Ao mesmo tempo, o uso ativo de veículos não tripulados em vias públicas não deixou de gerar reclamações dos órgãos reguladores e, portanto, em maio do ano passado, as atividades da Waymo foram alvo de uma investigação da NHTSA, que só foi encerrada esta semana.

Fonte da imagem: Waymo

Como explica a Reuters, a NHTSA, agência responsável pela segurança rodoviária nos Estados Unidos, decidiu encerrar uma investigação de 14 meses sobre anomalias no comportamento dos táxis autônomos da Waymo sem exigir que a empresa tomasse qualquer outra medida. O fato é que, ao longo dessa investigação, a Waymo convocou regularmente seus veículos para recall para atualizar o software, o que eliminou os erros existentes em seu comportamento. Vale lembrar que os principais problemas estavam relacionados à probabilidade de os táxis autônomos da Waymo colidirem com objetos parados, como barreiras rodoviárias, postes, barreiras de corrente e portões, bem como com outros veículos estacionados. Além disso, houve casos de automação da Waymo que não cumpriam os requisitos dos dispositivos que regulam o tráfego rodoviário.

Em 17 casos, colisões com tais objetos foram admitidas. Ao longo da investigação, a Waymo aprimorou o software de seus protótipos, de modo que a investigação chegou à conclusão de que não pode mais acusar a empresa de nada. Atualmente, a frota de táxis autônomos inclui mais de 1.500 carros nos Estados Unidos, que realizam mais de 250.000 viagens pagas por semana. Recentemente, em colaboração com a Uber, a empresa lançou o serviço em Atlanta, Geórgia, e no futuro espera expandir sua cobertura para Nova York, Miami e Washington.

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