O cenário das primeiras semanas após o início das vendas oficiais do carro elétrico Xiaomi SU7 se repete no caso do crossover YU7, conforme observado pela fonte CarNewsChina. O período de espera para carros encomendados já se estendeu por mais de um ano, a margem de lucro no mercado secundário chega a US$ 2.800, mas as autoridades chinesas já estão preparando iniciativas legislativas para combater os revendedores.

Fonte da imagem: Xiaomi

A fonte relata, com referência à Dongchedi, que mais de 80 lotes com ofertas de crossovers Xiaomi YU7 novinhos em folha, cujas entregas acabaram de começar, já apareceram em sites chineses de vendas de carros usados. Os preços variam de US$ 48.300 a US$ 53.800, enquanto a margem de lucro em relação aos valores oficiais varia de US$ 1.400 a US$ 2.800. Aparentemente, carros originalmente encomendados à fabricante para revenda por especuladores, bem como algumas cópias compradas de seus primeiros proprietários, já entraram no mercado secundário.

Ao mesmo tempo, o período de espera para o novo carro elétrico Xiaomi YU7, quando encomendado à montadora, chega a 60 semanas para a versão Standard, mais barata; no caso da configuração Pro média, o prazo é próximo a um ano, e o Max, o mais caro, pode ser entregue em 41 a 44 semanas. De qualquer forma, nem todo consumidor chinês quer esperar cerca de dez meses por um carro elétrico encomendado, algo que os participantes do mercado secundário aproveitam. Os compradores do novo YU7 “em mãos” só podem se consolar com a informação de que o sedã SU7, similar ao seu, perde apenas cerca de 11% de seu valor original após um ano de operação.

Há rumores de que o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China está preparando uma lei que proibirá os cidadãos de revender carros durante os primeiros seis meses de posse. Essas medidas visam bloquear negócios especulativos no início das vendas de novos modelos. Via de regra, durante esse período, a situação da oferta e da demanda se normaliza, o que resulta na redução significativa ou até mesmo no desaparecimento total da margem de lucro no mercado secundário.

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