A Uber lançou um projeto piloto nos EUA que permite que motoristas e entregadores ganhem renda adicional realizando microtarefas para treinar modelos de inteligência artificial (IA). Essas tarefas incluem gravar mensagens de voz, coletar e enviar imagens e fornecer documentos em idiomas específicos.

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De acordo com o The Verge, citando o CEO Dara Khosrowshahi, o projeto faz parte de um esforço para criar “a melhor plataforma para trabalho flexível”. Os participantes podem gravar áudio, enviar imagens ou enviar documentos em seu idioma nativo. Por exemplo, enviar um cardápio em espanhol pode render um dólar.
Além das microtarefas, a empresa atualizou os cartões de oferta de viagens, implementou um mapa de calor da demanda e expandiu os recursos para motoristas e passageiras. O mapa de calor mostra as zonas de alta demanda: vermelho para tempos de espera mínimos, laranja e amarelo para tempos de espera moderados e roxo para preços dinâmicos. Os motoristas também podem escolher uma rota — por exemplo, a mais rápida ou a que maximiza a receita. Os recursos de preferência para mulheres estão disponíveis em Baltimore, Minneapolis, Filadélfia, Seattle, Portland e Washington, D.C.
Os motoristas agora podem definir uma classificação mínima para passageiros e desativar essa configuração dependendo do horário do dia. Em caso de reclamação de um passageiro, os motoristas agora têm a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos, e denúncias falsas podem levar ao banimento do usuário da plataforma. A Uber também esclareceu que, em caso de violações não relacionadas à segurança, como problemas com entregas de bebidas alcoólicas, o acesso à plataforma será restrito apenas ao tipo de serviço em questão, e não completamente. Além disso, será introduzida uma “garantia de atraso de viagem”, oferecendo aos motoristas uma indenização adicional caso o atraso seja causado por:ações dos passageiros ou circunstâncias externas. A Uber também reforçará os lembretes de gorjetas para os passageiros adicionando notificações às Atividades ao Vivo do iPhone.
