Enquanto a maior fabricante mundial de baterias de tração, a CATL, foi impedida de entrar nos Estados Unidos por motivos políticos, uma delas já começou a operar na Europa, fornecendo baterias de lítio para BMW e Mercedes-Benz. No futuro, o número de baterias de tração pode ser produzido aqui anualmente, o suficiente para equipar 280.000 veículos com elas.

Fonte da imagem: CATL
Construída na Alemanha, a primeira instalação europeia da CATL, observa a Business Korea, atenderá aos interesses da BMW e da Mercedes-Benz, produzindo 14 GWh de baterias de tração anualmente. Até 2027, entrará em operação na Hungria a segunda fábrica da CATL na região, com capacidade de até 100 GWh por ano, capaz de atender aos interesses da Volkswagen e da Stellantis, além das já citadas BMW e Mercedes- Benz. Todas essas montadoras também recebem baterias de tração das empresas coreanas LG Energy Solution, SK On e Samsung SDI, que também possuem instalações na Europa, principalmente na Hungria.
Segundo analistas da Kearney, nos próximos cinco anos, a participação da Europa e dos Estados Unidos na produção global de baterias de tração crescerá dos atuais dois para 18%, e no caso da China, a participação aumentará de 54 para 58%. Ao mesmo tempo, a participação da Coréia do Sul e do Japão diminuirá de 44% para 24%, o que permite falar sobre a concentração da expansão nas direções européia e americana e, em menor medida, na China. Se nos EUA os fabricantes coreanos ainda têm chance de manter suas posições de liderança devido à oposição das autoridades locais aos investimentos chineses, na Europa eles têm muito menos oportunidades de sucesso nisso.
