A criação de aeronaves elétricas não se limita apenas ao desenvolvimento de soluções que se assemelhem a quadricópteros e tenham autonomia de voo bastante modesta. As aeronaves clássicas estão se preparando para mudar para a propulsão elétrica e a CATL espera dar-lhes uma autonomia de voo de até 3.000 km até 2027.

Fonte da imagem: CnEVPost

No Fórum Econômico Mundial que acontece hoje na China, o Presidente do Conselho de Administração da CATL, Robin Zeng, anunciou testes bem-sucedidos de uma aeronave de 4 toneladas equipada com baterias de tração de alta densidade. Os testes da CATL em colaboração com a empresa estatal de fabricação de aeronaves COMAC foram concluídos. A CATL desenvolve baterias apropriadas desde 2019. Elas têm uma densidade de armazenamento de carga de 500 Wh/kg, que é duas vezes maior que as baterias de tração modernas usadas em veículos elétricos. O último tipo de veículo também utilizará essas baterias CATL.

O sucesso alcançado nesta fase permite à gestão da CATL expressar a esperança de que até 2027-2028 a China crie aeronaves com peso até 8 toneladas, com capacidade para percorrer uma distância de 2.000 a 3.000 km sem recarga. De qualquer forma, para pequenas aeronaves comerciais tais características já são suficientes para a transição para a propulsão elétrica. É claro que um avião de passageiros da classe Boeing 747 tem peso total de decolagem de até 450 toneladas, portanto não será possível substituir essas aeronaves por elétricas muito em breve, mas no segmento comercial alguns avanços são evidentes.

Ao longo do caminho, o responsável da CATL referiu que no próximo ano a empresa espera lançar a segunda geração das suas baterias de iões de sódio, que se caracterizarão pelo menor custo, maior vida útil e maior resistência a temperaturas negativas. Numa escala de 1 a 10, este tipo de bateria já está 7 pontos pronta para produção em massa, conforme acrescentou o presidente do Conselho de Administração da CATL.

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