Em uma exposição de aviação na China, o desenvolvedor italiano de nova mobilidade aérea urbana – Manta Aircraft – apresentou uma maquete em escala real da futurística aeronave ANN Plus de seis lugares. A aposta no mercado oriental e a celebração de uma parceria com a empresa chinesa Shenyang Aviation Industries Group irá acelerar o início da produção da aeronave eléctrica e a sua promoção nos mercados asiáticos.

Fonte da imagem: Aeronave Manta

A aeronave elétrica ANN Plus, também conhecida como ANN-6, dá continuidade ao desenvolvimento da empresa de uma nova classe de aeronaves movidas a eletricidade. A envergadura do aparelho é de 12,1 m, comprimento – 12,2 m, altura – 2,7 m. A cabine possui assentos: cinco assentos para passageiros e um para o piloto. Na confecção da peça expositiva, o desenvolvedor utilizou materiais de acabamento caros, como couro e madeira.

A aeronave elétrica é equipada com quatro motores elétricos com hélices embutidas na fuselagem, além de dois motores elétricos de canal (hélices) sob cada asa. Esses motores são rotativos, permitindo que o ANN Plus decole verticalmente ou com uma curta corrida de decolagem. O pouso, aparentemente, só é possível em pista, mesmo que encurtada.

Graças ao perfil aerodinâmico da fuselagem, o ANN Plus é capaz de viajar até 300 km apenas com baterias ou até 1.000 km quando opera um gerador de combustível em conjunto com motores elétricos. O combustível biológico é usado como combustível, mas o hidrogênio pode ser usado se necessário. A plataforma permite flexibilidade na configuração de unidades de potência.

A velocidade de cruzeiro do ANN Plus será de 240 km/h. Seu alcance e velocidade de voo o tornam adequado tanto para rotas urbanas quanto para voos regionais. A operação do ANN Plus, segundo os desenvolvedores, será mais simples e muito mais barata do que a manutenção de helicópteros tradicionais.

Com a ajuda do Shenyang Aviation Industries Group, a Manta Aircraft planeja produzir dois modelos ANN Plus pilotáveis ​​na China (a empresa também tem opções para um e dois passageiros). Depois disso, a aeronave elétrica deverá ser certificada para operação na China e em outros países da região do Pacífico Leste, de onde terá início sua distribuição global.

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