Somente no ano passado, os inventores das baterias de íon-lítio receberam o Prêmio Nobel, embora a tecnologia para sua fabricação seja conhecida há muito tempo. Esse tipo de bateria é amplamente utilizado em veículos elétricos, mas levanta questões não apenas sobre seu custo, mas também sobre segurança contra incêndio. Os desenvolvedores japoneses afirmam que as baterias de polímero não possuem essas deficiências.
Hideaki Horie, que fundou a APB Corp. em 2018, espera iniciar o fornecimento comercial de um novo tipo de bateria à base de eletrólito de polímero plástico este ano. Em 1990, este cientista japonês começou a desenvolver tipos promissores de baterias para a Nissan, mas depois de dez anos, a montadora japonesa teve que abandonar esse tipo de atividade. Mas o sucesso comercial do carro elétrico Nissan Leaf se deve a Hori, porque foi ele quem defendeu o projeto antes de Carlos Ghosn, que chegou ao poder na aliança, apelidado de “matador de custos”.
Ainda funcionário da Nissan, Hideaki Hori começou a pensar em criar uma bateria baseada em materiais poliméricos; em 2012, ele começou a cooperar com a Sanyo Chemical Industries para criar um eletrólito adequado à base de um gel condutor. Em 2018, Hori fundou a APB, e a Sanyo Chemical foi um dos primeiros investidores. Em março deste ano, a APB recebeu outros 4 milhões, o que deve ser suficiente para iniciar a produção em massa de baterias com base no primeiro empreendimento da empresa. Localizada no centro do Japão, em 2023, poderá aumentar seu programa de produção para um gigawatt por hora por ano.
As baterias familiares de íon-lítio ao longo da história de sua existência aumentaram significativamente a intensidade energética, e o custo de sua fabricação nos últimos dez anos diminuiu 85%, mas a capacidade de gerar grandes quantidades de calor durante danos mecânicos preocupa as montadoras que estão começando a converter ativamente os veículos em tração elétrica. A Tesla chegou a emitir um manual separado para bombeiros para extinguir veículos elétricos danificados por acidentes, onde é necessário que os restos das baterias de tração sejam armazenados por um longo período em um local seguro, com controle contínuo da temperatura.
A produção de baterias de polímero, de acordo com o representante da APB, é mais uma reminiscência da liberação de chapas metálicas, pois o eletrólito de polímero permite criar chapas de até dez metros de comprimento, que são empilhadas umas sobre as outras para aumentar a capacidade total. Essas baterias são muito mais seguras em termos das consequências de danos mecânicos, além de serem dez vezes mais baratas que as de íons de lítio. O problema é que as novas baterias ainda não podem se orgulhar de alta capacidade específica. E a escala de sua produção não é tão grande a ponto de falar em uma redução de custo em comparação com as soluções concorrentes.
Entre as empresas japonesas, a APB já teve seu primeiro cliente, cujo nome será revelado em agosto deste ano. Está planejado iniciar a produção em massa de baterias de polímero no próximo ano. Supõe-se que, a princípio, eles encontrarão aplicação em instalações fixas, onde os requisitos para dimensões gerais não são tão críticos.
A Huawei espera que o número de aplicações para a sua plataforma de software HarmonyOS…
Uma década depois de o herdeiro de terceira geração da Samsung, Lee Jae-yong, ter assumido…
Há exatos 20 anos, em 23 de novembro de 2004, World of Warcraft foi lançado,…
A Xiaomi chama a atenção dos usuários para seus novos smartphones Xiaomi 14T Pro, Xiaomi…
Um novo relatório de analistas da iSeeCars mostrou que, entre as marcas de automóveis, os…
Tronsmart oferece aos usuários uma variedade de alto-falantes Bluetooth, incluindo Halo 200, Mirtune S100 e…