O último fim de semana representou um teste para o serviço de táxis autônomos da Waymo em São Francisco, quando um apagão de grandes proporções, que afetou um terço da cidade, paralisou grande parte do trânsito e, consequentemente, os próprios táxis. Após o incidente, a empresa tirou algumas conclusões e tomou medidas compensatórias.
Fonte da imagem: Waymo
De acordo com uma publicação no blog corporativo da Waymo, o principal problema com os táxis autônomos em São Francisco neste fim de semana não foi tanto a queda de energia em si, mas sim o caos no trânsito causado pela indisponibilidade dos semáforos. Autoridades municipais pediram aos moradores de São Francisco que evitassem dirigir durante o apagão, e patrulhas policiais foram mobilizadas para controlar o trânsito. Vale lembrar que os desenvolvedores chineses do sistema autônomo já haviam treinado seus veículos para entender gestos e sinais dos controladores de tráfego.
Um dos problemas, como explica a Waymo, é a forma específica como a automação embarcada dos táxis reage à indisponibilidade dos semáforos. Nesses casos, os robôs-táxi são treinados para navegar pelos cruzamentos de acordo com as regras para cruzamentos sem semáforos, mas, nos estágios iniciais de desenvolvimento, o software solicitava permissão dos administradores para selecionar a rota mais segura, e esse recurso não foi desativado após o serviço atingir seu nível atual. Como resultado, após a falha de alguns semáforos em São Francisco, as centrais de despacho da Waymo foram inundadas com milhares de solicitações de robôs-táxi pedindo confirmação de cruzamentos sem sinalização. Era impossível processar todas as solicitações em tempo hábil, então alguns robôs-táxi permaneceram parados. No entanto, em 7.000 casos, os veículos navegaram pelos cruzamentos por conta própria, sem a necessidade de tal confirmação, já que as solicitações correspondentes nem sempre eram enviadas.
A Waymo atualizou o software de seus robôs-táxi para que, ao receber um sinal de grande escala, o veículo responda automaticamente.Quando os semáforos estiverem desativados em determinadas áreas, a empresa dependerá mais de sistemas automatizados para navegar nos cruzamentos e eliminará a necessidade de confirmação humana. São Francisco também melhorará a velocidade com que as informações sobre essas interrupções são compartilhadas com as autoridades locais. Os socorristas continuarão recebendo treinamento sobre como interagir com os robotáxis da Waymo para melhor resolver problemas causados por protótipos parados no meio da rua. A Waymo também acrescentou que, após os apelos das autoridades de São Francisco para que as pessoas evitassem viajar durante o apagão, começou a estacionar os robotáxis à força em locais seguros e a devolvê-los gradualmente às suas garagens para reduzir a sobrecarga na malha viária da cidade. O serviço de passageiros foi temporariamente suspenso.
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