Uma carta da Ford Motor Company para seus revendedores foi divulgada há algum tempo, na qual os instava a abandonar a prática de aumentar os pagamentos antecipados em pré-encomendas para o fornecimento de picapes elétricas F-150 Lightning. Na conferência trimestral, o chefe da Ford admitiu que no ano passado pelo menos 10% das concessionárias tentaram vender carros a preços inflacionados.

Fonte da imagem: Ford Motor

Essa prática, é claro, afetou não apenas os veículos elétricos, pois os volumes de produção de todos os veículos sofreram com a escassez de componentes semicondutores. Na verdade, a Ford terminou o ano passado com 247.000 veículos em estoque, acima dos 426.000 veículos do ano anterior. O CEO Jim Farley disse que a Ford Motor Company está muito ciente de quais concessionárias estão cobrando preços de varejo, e no futuro, medidas administrativas serão aplicadas aos adeptos de tais práticas, o que resultará na redução da cota de veículos disponíveis para venda por um determinado revendedor. Em janeiro, a transação média de compra de carros nos EUA subiu para um recorde de US$ 44.905, segundo a JD Power.

Ao longo do caminho, o responsável da Ford Motor admitiu que a empresa já recebeu encomendas para o fornecimento de mais de 275 mil veículos elétricos de três modelos: crossovers Mustang Mach-E, picapes F-150 Lightning e carrinhas comerciais E-Transit. Já em 2021, a atividade do comprador tornou a Ford o segundo maior fornecedor de veículos elétricos no mercado dos EUA. Até 2023, a empresa espera aumentar seu programa anual de produção de veículos elétricos para 600 mil, e até o final da década pretende aumentar a participação de veículos elétricos para 40% da gama de veículos vendidos.

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