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Coalition for a Safer Web, uma organização americana sem fins lucrativos, pediu à Apple para remover o Telegram da App Store. Escreve sobre isso no The Washington Post. Representantes de ONGs afirmam que publicações racistas e neonazistas são distribuídas por meio do mensageiro.

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A coalizão é liderada pelo ex-embaixador dos EUA no Marrocos, Marc Ginsberg. Ele afirma que o Telegram “se destaca como um distribuidor de discurso de ódio”. Como judeu, ele também disse que o mensageiro espalha conteúdo anti-semita que o coloca em risco, e que possuir um iPhone lhe dá o direito de processar a Apple e exigir o banimento de aplicativos que incitem a violência.

O advogado da organização, Keith Altman, disse que a coalizão está preparando um processo semelhante contra o Google. Telegram e Apple ainda não comentaram a situação.

A publicação observa que o autor pode enfrentar obstáculos intransponíveis. A questão é que os recursos de atendimento ao cliente da Apple são vastos, o que dá à empresa a liberdade de colocar aplicativos na loja. Além disso, serviços semelhantes ao Telegram não são obrigados a remover conteúdo impróprio – eles são obrigados apenas a considerar reclamações de usuários sobre conteúdo ofensivo.

Por exemplo, em 2019, o The Washington Post falou sobre a postagem de conteúdo sexual, racista e outros conteúdos questionáveis ​​em mensageiros infantis. A Apple se recusou a bloqueá-los, sob o pretexto de que estavam usando certa moderação de conteúdo e outras medidas de segurança.

Esta não é a primeira reclamação de Ginsberg sobre o Telegram. Em julho de 2020, ele enviou uma carta ao CEO da Apple, Tim Cook, instando-o a se pronunciar contra o nacionalismo e o anti-semitismo no Telegram. Segundo ele, Cook não respondeu à carta.

Como um lembrete, a popularidade do Telegram disparou em meados de janeiro. Especialistas divergem sobre os motivos do crescimento. Alguns atribuíram isso a mudanças na política de privacidade do WhatsApp, enquanto outros o vincularam a uma onda de censura nos Estados Unidos provocada por protestos eleitorais.

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