A International Data Corporation (IDC) registrou um aumento no mercado global de computadores pessoais tradicionais – desktops, laptops e estações de trabalho. No terceiro trimestre deste ano, os embarques aumentaram 14,6%, somando 81,3 milhões de unidades.
Analistas apontam que esse quadro se deve à pandemia. Em condições de auto-isolamento, trabalho remoto e ensino à distância, os usuários em todo o mundo precisavam de equipamentos de computação adicionais.
A Lenovo é o maior player do mercado global de PCs com 23,7% de participação. Em base anualizada, essa empresa aumentou as vendas em 11,3%. A “prata” ficou com a HP, que controla 23,0% do setor: a fabricante aumentou as vendas em 11,2%. A Dell fecha as três primeiras com 14,8%, mas as vendas de computadores da empresa caíram 0,8% no ano.
O quarto e o quinto lugares são ocupados por Apple e Acer com resultados respectivamente 8,5% e 7,4%. Todos os outros fornecedores controlam coletivamente aproximadamente 22,7% do mercado global.
Os analistas observam que, apesar da dinâmica positiva da indústria como um todo, alguns fabricantes de PCs em uma pandemia estão enfrentando dificuldades associadas à escassez de certos componentes. É improvável que a situação se estabilize até o início de 2021.