A oposição dos EUA e da China continua a se expandir, cobrindo novos segmentos do mercado de TI. De acordo com fontes do The Wall Street Journal, o Conselho de Segurança Nacional dos EUA e outras agências dos EUA insistiram que os governos europeus, incluindo Alemanha, Grécia e Itália, abandonem o uso de sistemas de triagem de bagagem, carga e passageiros fabricados pela empresa estatal chinesa Nuctech. já aplicado no continente europeu.
Segundo fontes, as agências americanas expressam preocupação de que os dispositivos Nuctech conectados possam transmitir informações confidenciais de passageiros e cargas às autoridades chinesas.
Como nos processos contra a Huawei, Washington não forneceu nenhuma evidência de que a Nuctech está enviando dados para os sistemas de vigilância chineses. Em 2014, a Administração de Segurança de Transporte dos EUA proibiu o uso de sistemas de triagem de bagagem e passageiros da Nuctech nos aeroportos dos EUA depois de realizar uma inspeção cujo relatório foi mantido em segredo.
A Nuctech negou essas alegações, observando que os dados nos sistemas “pertencem apenas a clientes” e “de forma alguma” são transmitidos ao governo chinês. A empresa também rejeitou as alegações de que ela era dominada por verificações de bagagem e carga e que estabeleceu preços abaixo do custo para espremer os concorrentes para fora do mercado. A UE considerou a empresa culpada pelo dumping de preços em 2010, mas desde então a Nuctech construiu uma fábrica na Polônia para manter os custos baixos.
O Departamento de Estado ainda não começou a confirmar essas informações, apenas observando que os Estados Unidos estão pedindo a seus aliados que tomem medidas contra as empresas “fortemente subsidiadas por regimes autoritários”.
Ao mesmo tempo, os Estados Unidos supostamente oferecem aos países europeus a substituição de equipamentos da Nuctech por contrapartes americanas. Portanto, mesmo que as cobranças não sejam confirmadas, as empresas americanas vencerão.